CÉLULAS-TRONCO
As células-tronco, também conhecidas como células estaminais, são
indiferenciadas (não possuem uma função determinada) e se caracterizam pela capacidade de se transformar em diversos
tipos de tecidos que formam o corpo humano.
Estas
células são de dois tipos:
1
- Células-Tronco adultas: podem ser encontradas em diversas partes do
corpo humano. Porém, são mais utilizadas para fins medicinais as células de
cordão umbilical, da placenta e medula óssea. Pelo fato de serem retiradas da
próprio paciente, oferecem baixo risco de rejeição nos tratamentos médicos.
Apresentam uma desvantagem em relação as Células-Tronco embrionárias: a
capacidade de transformação é bem menor.
2
- Células-Tronco embrionárias: são aquelas extraídas do animal ainda
na fase embrionária. Como característica principal apresentam uma grande
capacidade de se transformar em qualquer outro tipo de célula. Embora
apresentem esta importante capacidade, as pesquisas médicas com estes tipos de
células ainda encontram-se em fase de testes.
Vejamos agora um artigo muito interessante, publicado pela folha de São paulo em 04/03/2008
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19h20
Entenda o que são células-tronco embrionárias
Publicidade
da Folha Online
As células-tronco embrionárias são consideradas esperança de cura para
algumas das doenças mais mortais. Elas podem se converter em
praticamente todos os tecidos do corpo humano. Entretanto, o método de
sua obtenção é polêmico, já que a maioria das técnicas implementadas
nessa área exige a destruição do embrião.
A forma mais comum de obtenção destas células ainda é por meio de
embriões congelados. Nesta técnica, óvulos fertilizados em clínicas de
reprodução assistida se desenvolvem até o estágio conhecido como
blastocisto. Após chegar a este estágio, o embrião é destruído e as
células-tronco são removidas.
Outra forma que também prevê a destruição do embrião é o procedimento
conhecido como clonagem terapêutica. A técnica é a mesma utilizada para
criar a ovelha Dolly.
Pelo procedimento, células adultas extraídas da pele humana tem sua
carga genética (núcleo) retirada e fundido com um óvulo sem núcleo. O
núcleo implantado no óvulo "oco" é então estimulado a se dividir,
produzindo um blastocisto.
Até hoje, no entanto, nenhuma linhagem de células-tronco humana foi derivada dessa forma.
Ambas as técnicas recebem objeções de ativistas contrários ao direito ao
aborto. Segundo eles, a destruição dos embriões representa a morte de
uma forma de vida humana.
Alternativas
Uma nova técnica anunciada no ano passado utiliza células humanas adultas da pele para criar células-tronco embrionárias "induzidas".
A técnica, que ainda está em fase experimental, consiste em fazer com
que as células da pele "voltem no tempo" e passem a agir como se fossem
as versáteis células-tronco embrionárias, conseguindo posteriormente se
diferenciar em outros tecidos do corpo.
Uma alternativa à utilização das células embrionárias é a utilização de
células-tronco adultas derivadas de tecidos do organismo, como a medula
óssea e cordão umbilical. Estas, no entanto, têm capacidade limitada de
diferenciação.
Células adultas já são usadas em terapia experimental atualmente, no
tratamento de algumas doenças como leucemias, mal de Chagas, diabetes e
anemia falciforme.
Debate ético
Recentemente, cientistas norte-americanos anunciaram
uma descoberta que, caso confirmada, pode pôr fim à polêmica envolvendo
a utilização de células de embriões. Os pesquisadores afirmam ter
conseguido produzir células-tronco embrionárias sem a necessidade de
destruir o embrião.
O novo método consiste em retirar uma única célula do embrião --seguindo um procedimento utilizado em clínicas de fertilização in vitro
para fazer diagnósticos de defeitos genéticos. A retirada é feita ainda
nos estágios iniciais do embrião, quando ele é formado por poucas
células.
De acordo com os pesquisadores, o método em geral não prejudica o
embrião, que é congelado e supostamente pode ser utilizado em um futuro
processo de fertilização.
É preciso ressaltar, entretanto, que a mesma empresa havia divulgado o
mesmo feito em agosto de 2006, na conceituada revista "Nature". Porém,
no mesmo ano os cientistas publicaram uma "correção" do artigo na
revista, afirmando que os embriões utilizados na pesquisa foram, sim,
destruídos.
Com Folha de S.Paulo
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia
Olá Raenia, muito interessante sua postagem, pois o artigo aborda e explica o que uma célula tronco. E de onde podemos encontra-las e sua importância para o estuda em medicina. Sabemos que o estuda de células tronco pode trazer muitos benefícios para todos os seres vivos, através delas podemos gerar novas células e novos tecidos e assim poderá ajudar há pessoas que necessitem desses benefícios.
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